terça-feira, 24 de setembro de 2013

Well done Alvim! Vi este texto do Fernando Alvim e decidi partilhar! Leiam e reflictam meus queridos


'Esta coisa de gostar de alguém...'


Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e por vezes — em mais casos do que se possa imaginar — existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram — querem — mas quando gostam — e podem gostar muito — há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açúcares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui, que me irrita a pele.”

Ora, por vezes o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos. E muitas das vezes sabendo deste nosso problema escolhemos para nós aquilo que sabemos que invariavelmente iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que — aqui entre nós — é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de dez anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou — e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide — foram as expectativas que nós criámos em relação a ela. Impressionados?

Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é difícil — dizem — é saber quando gostam de nós e quando afirmam isto, bebo logo dois “dry” Martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil, porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “Ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “Ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “Ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém — mas a sério, que é disto que falamos — não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há SMS que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque não recebi as flores que pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de impossibilitar o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém — e estou a escrever para os que gostam — vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós.


Fernando Alvim, Jornal Metro (13.10.07)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

continua a fazer sentido



OLÁ

Primeira reacção de muitos: isto ainda funciona?
Segunda: o puto continua com jeito! (assim espero).

Hoje apeteceu-me; porque já não escrevo há tempo demais, mas também por razões menos pessoais e que fizeram com que "fizesse todo o sentido".

Ainda na ressaca dos Santos, retenho a pergunta, feita por muitas pessoas, por variadas pessoas, por pessoas que se cruzam connosco por aí em todos os "mundos" onde andamos, feita sempre com um misto de sentimentos que ainda não percebi muito bem o que serão: "como é que vocês conseguem ser tantos SEMPRE?!"

E eu respondo, de sorriso largo: "não sei, só sei que só pode ser bom, que gosto muito de todos eles". E é isto. Mas dissequemos.

Juntos na praia, nos petiscos, nos concertos, nos festivais, a jantar no Bairro, na noite, a comprar roupa, a decorar a casa nova, a apoiar novos projectos de amigos, a ver os filhos dos amigos que já vão mais adiantados, a matar saudades de sítios onde já fomos felizes, a surfar, a rir, a chorar, a procurar namoradas, a tratar bem das actuais, a comer sushi, a beber coca-cola, nós estamos, efectivamente, SEMPRE juntos.

No fundo, é o sentimento já por mim aqui falado vezes e vezes sem conta, mas que ganha outra dimensão à medida que crescemos. Mas não porque seja melhor, diferente, maduro, em outros contextos; também inclui um pouco de todos estes plus, mas essencialmente porque é, de facto, MAIOR. O passar do tempo faz aprender e faz crescer sentimentos e vamos acumulando já muito tempo juntos; e isso nota-se.

É com indisfarçável orgulho que chego a qualquer lado e me identificam como amigo desta ou daquele, que chegamos em "manada" a qualquer banal evento e é com alegria forte que respondo à questão que me fez escrever. Somos muitos, somos bons e o filtro aperta, "ou soma ou segue".

A outra razão que me motivou a este exórdio foi o aproximar de casamentos de pessoas do grupo chegado. Finalmente! Parabéns aos noivos e é bonito ver-nos, juntos, dar mais este passo, a emoção vai apertar e será de coração (e copo) cheio que vamos celebrar estes eventos que serão, obrigatoriamente, frequentes a partir daqui e que, juntamente, com alguns namoros sérios e filhos já rebentados, traduzem o nosso amadurecimento como grupo, como homens, como mulheres, como amigos.

E como amigos continuarão a perguntar porque é que estamos todos juntos, o que nos une, sempre, todos os dias, porque somos 10 no outjazz ao Domingo, 40 nos Santos, 20 no Lux, no mesmo sítio quase todas as semanas. E nós respondemos que seremos sempre assim, 15 na praia, 25 a ir às compras, 20 no festival Y, no concerto X, é a nossa matriz, funcionamos em grupo, somos animais de grupo.

Seguramente ser amigo é isto mesmo e outros grupos e outros amigos de outros grupos pensarão como eu, que muitos de vós acham que tudo isto é banal. Mas não. Somos especiais, nem melhores nem piores, apenas especiais ou não me perguntariam tanta vez o que perguntam. E digo isto despido de arrogância e de superioridades. Não faço nada do que faço consciente de querer ser mais amigo que outro grupo qualquer, mas há coisas que são o que são. E para quem já não é tão presente como era ou porque deixamos de ser 100 e agora somos só 50, quem faz parte sempre fará, crescemos na decorrência dos anos e na longa duração e aquilo que somos em conjunto é superior ao que o tempo e as vidas preenchidas vão fazendo esmorecer. Mas nunca apagam. Voltem, venham, liguem
 
.

Em suma, é bom ver-nos crescer, é maravilhoso continuarmos a ser chamados de "gente boa" "bons miúdos" "um grupo giro", porque mais que putos engraçados, carregamos, cada um e em conjunto, muitos anos de vida intensamente saboreada. Tal como vocês sempre me repetem, "estamos juntos" e concordarão comigo que há coisas que não se esquecem, que falamos delas em tardes longas e noites infinitas, mas que no fundo se resume àquele nervoso miudinho que temos quando estamos, nos tais sítios onde todos nos vêem, em FAMÍLIA.
Por isso, a próxima vez que vos perguntarem porque é que estamos sempre juntos, porque fazemos tudo juntos, vos interrogarem o porquê de fazerem tudo juntos, de sermos tão "apaixonados" uns pelos outros, mostrem este texto, talvez eles/elas percebam. Talvez não.

Como sempre, até já e até sempre!
Beijos e abraços

Roger

terça-feira, 3 de abril de 2012

Com o passar do tempo, aprendes



Com o passar do tempo, aprendes; aprendes coisas importantes, coisas pequenas e coisas assim-assim, mas aprendes, porque se não aprendes, ficas parado, a ver a vida passar e arriscas-te, seguramente, a levar tão pouco deste mundo que te arrependes.

Sem clichés nem frases feitas, acredito sinceramente que estamos neste mundo para dele sair com um belo pedaço, tal como sempre costumo dizer, viver medianamente não é a medida do correcto, os cinzentos foram reservados para o céu e para os estados do tempo, na vida, ou se é branco ou se é preto! Só dessa forma poderemos dizer, ao dar o último suspiro, que vivemos ao máximo e da melhor forma possível, seja o que for que dela levarmos..

Agora, o que cada um leva desta vida, isso já não são considerações que caibam neste âmbito, não posso falar por todos e é um daqueles casos em que realmente cada um saberá de si! Não obstante, há coisas que não são para se perceberem, ao mesmo que o são, enquanto deverão estar, com a nossa idade, intrínsecas. Esta é uma delas. Por vezes não a consigo explicar apesar dela não me sair da cabeça; não a consigo exprimir apesar de conseguir dizer muitas palavras sobre ela...

Acho que já ninguém vive de verdade.
A este respeito, transcrevo algumas partes de um texto do Miguel Esteves Cardoso que transmite esta ideia, ainda que apenas parcialmente.
"Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. (...) O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas."

O que eu pretendo transmitir é, no fundo, tal como fez o MEC, um elogio à pura vida, de que tantas vezes falo e que, com poucas excepções, poucos entendem, que está presente nas noites perdidas até às 10h da manhã ou nos Sábados a visitar os "sobrinhos", presente nos dias intermináveis de trabalho terminados com uma jola entre amigos e nos dias em que por mais cansados que estejamos só apetece sentar e ouvir como foi a semana dela/dele. Acima de tudo, o que pretendo é fazer um elogio e expor a amizade pura, o amor puro, a vida pura, estúpida, fiel, sem palmadas nas costas nem apertos de mão fraquinhos! A vida pura de abraços apertados, de murros na mesa, de rasgos de ousadia, de amizade de ficar ao lado seja em que circunstância for, de percorrer quilómetros, de fazer esforços, de cometer loucuras e sacrifícios, sem conveniências nem meias palavras, antes choros desmesurados e sorrisos largos!

E a pura vida é transversal, seja no amor, na amizade, nas relações familiares ou profissionais, quem vive de forma pura, vive de forma intensa cada momento do seu dia, cada conquista, cada ambição realizada, sonho desejado.. E quando assim é, ou quando assim for, tudo bate certo, marcamos os outros com o melhor de nós mesmos e a nós próprios com a mais pura consciência de dever cumprido, poderemos envelhecer sabendo que demos tudo, não guardámos nada e nos expusemos ao melhor de nós e à análise do mundo inteiro e...soube bem!

Seguramente alguns pensarão que dá trabalho, que nem sempre faz sentido, outros a carapuça não lhes servirá e outros ainda nem sequer se darão ao trabalho de parar para pensar ou nem sequer atingem metade das palavras aqui escritas, mas porque não escrevo para que todos me "saibam ler", mas apenas porque gosto de partilhar com a maioria sentimentos e pensamentos que não cabem numa conversa de café, arrumando cabeças e corações, aqui fica a reflexão verbalizada.

Amem sem rede
Chorem à porta de alguém de que gostem de verdade
Fiquem acordados até tarde
Deitem-se cedo com alguém que amem apoiado sobre o vosso peito/ombro
Acompanhem os vossos filhos à escola e em todos os momentos importantes
Batam em que vos faz mal
Façam carícias sem vergonha
Beijem em público
Dancem que nem perdidos
Vistam-se bem
Tenham prazer em andar rasgados
Façam quilómetros para dizer um simples olá
Vão buscar um amigo ao aeroporto
Levem o amor da vossa vida ao aeroporto
Chorem porque não sabem como resolver um problema familiar
Riam porque a saúde está de volta
Visitem os que gostam de vocês
Saibam receber na vossa casa
Cativem, investiguem, invistam
Saibam o que esperar de cada um que vos rodeia
Moldem as amizades e os amores com a mestria de um coração inteligente e racional
Façam amor, jantem fora, bebam muito, fiquem sóbrios, agarrem, abracem, gritem, falem baixo
Percam noites, aproveitem os dias
Vivam largo, vivam tudo!

Acredito de verdade que existem dois tipos de pessoas (pelo menos), os que se identificam com esta forma de ser e os restantes; não são meras considerações teóricas nem lirismos sem aplicação prática, está em causa uma verdadeira escolha de vida! Sem pretender concordância, unanimidades ou elogios fáceis, fica o apelo, o desabafo e, enquanto amigo dos que me leiam, o conselho ;)

Até breve.
Beijos e abraços.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

2012



2011 não foi, de facto, um ano fácil, especialmente para mim..as palavras têm escasseado e só agora me deu para isto; por essa razão, mas também por outras, as minhas sinceras desculpas.

Mas interessam-me mais as "outras razões" que estão na origem do esmorecer deste nosso espaço...
Falta de paciência para escrever? Já não ter tanta piada chamarmo-nos a nós próprios "topo"? O grupo estar a desintegrar-se? Ainda que haja um pouco destas três, acho que acima de tudo tudo terá a ver com estarmos mais maduros e não ser preciso pendurar faixas com a nossa amizade, porque a partir de certa altura já está subentendido e nos é intrínseco, menos mal.

Não obstante, creio que não nos fará mal nenhum parar para pensar, ainda que a maioria de nós não goste muito dessa tarefa, dá trabalho e envolve trabalhar com o coração e isso não é algo que a generalidade assuma de forma evidente; eu gosto e mais uma vez aqui estou para sentir o pulso à malta, ainda que em moldes mais sintéticos.

Entram elementos, saem outros, jantares continuam, aniversários se perdem, as viagens metem festa e calma e, na sequência do post anterior, estamos, efectivamente muito mais crescidos! Venham os churrascos caseiros, os sobrinhos, as despedidas de solteiro e os divórcios! (esta parte agrada-me apenas por razões profissionais)..

Por isso, é com agrado e com zero nostalgia que falo de nós, continuamos um grupo incrível, invejado, cobiçado, que está em todas, mas que soube crescer e evoluir, felizmente, na direcção certa, continuamos estúpidos no bom sentido e os próximos anos serão, seguramente, recheados de mais momentos inesquecíveis, de amor e de amizade boa mas boa!

Termos em que, atento o exposto, até muito breve e até sempre!

Beijinhos e abraços,

Roger

terça-feira, 15 de março de 2011

As time goes by...

Meus amigos,

"Já perdoei erros imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis!!! Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei tudo por alguém, já dei mais do que podia e devia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei... Já gritei e pulei de felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, já "bati com a cabeça" muitas vezes! Já chorei a ouvir musica e a ver fotos, já liguei só para ouvir uma voz,..já pensei que fosse morrer de saudades e tive medo de perder alguém especial. Já perdi quem não me merecia, já perdi quem me merecia....Já chorei muito por alguém, mas também já fiz chorar. Já sufoquei de saudade, já achei que fosse morrer por alguém, já quis morrer por alguém...Não morri, estou vivo e aprendi com isso e, acima de tudo, aprendi que : O TEMPO CURA TUDO!!!!".

Acima de tudo, "acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre...".

Estes dois textos que já publiquei em tempos no meu fotolog, ajudam a descrever o meu estado de espírito e comum a alguns dos elementos do nosso grupo de amigos, porque julgo que vivemos, efectivamente, tempos de mudança, de clarificação de cenários e de remates finais de uma vida a definir-se, de forma decisiva. Passo a explicar.

Com 26/27/28 ou mais ou menos de idade, a vida caminha rapidamente para aquilo que será durante os próximos anos largos da nossa vida, as relações consolidam-se, os amores encaixam-se e tornamo-nos, de facto, maduros (uns mais como outros, claro, como em tudo na vida).
Por esta razão, os finais de relação custam mais e doem mais, representam, de facto, verdadeiras mortes, porque pedaços de nós ficam pelo caminho e começa a escassear o tempo para brincadeiras ou perdas de tempo. Começam a parecer, por vezes, desadequadas, as piratarias a que sempre habituámos todos os que conosco se iam cruzando, inapropriadas certas formas de estar, certos ritmos e estilos de vida; começam a apetecer, generalizadamente, outro tipo de coisas e de interesses - é normal e óptimo sinal.

Associada a esta ordem de razões, temos a triagem que vai sendo feita às pessoas que vão passando na nossa vida, muitos já ficaram pelo caminho e muitos ficarão ainda, numa selecção natural das pessoas que realmente importam, importaram e acrescentaram algo de novo ao "famoso" Grupo. Essencialmente, julgo que ficarão as que realmente compreendem a essência da nossa união, que se cruzaram conosco porque representamos algo maior que nós, mas que ao mesmo tempo, a soma do que cada elemento dá ao grupo é valorizada, numa simbiose perfeita de geral e individual, sabendo perceber o que cada um é e não é e o que, essencialmente, somos e não somos juntos.

Com tudo isto, não significa que estamos tão maduros ao ponto de nos irmos enfiar todos em casa, continuamente, a ver filmes, a passear no Guincho ao Domingo, a combinar férias em casas separadas (e sem a clássica selva de 15 pessoas a dormir no chão); faremos também isto, mas não só! Mais festivais virão, mais Carnavais, jantares, noites perdidas e loucuras acumuladas, churrascos, almoços e dias infindáveis de praia e tantos mais milhões de etc.
Penso que, uma ideia que ressalta hoje em dia é que o grupo está bem definido e já sabemos quem vai, ao quê e cada um sabe o lugar que ocupa neste grande grupo (meninas incluídas, claro). Aliado a isso, cada um tem já a noção aquilo que cada elemento é capaz de dar, para o mal e, acima de tudo, para o bem. Sem qualquer dúvida, continuamos unidos, numa união cada vez mais invisível, mas que se manifesta quando menos esperamos e quando mais é precisa e isso, inegavelmente, é o sinal mais evidente que continuamos a caminhar juntos e que o que cada um sente, é sentido pelos restantes, seja porque passam pelo mesmo ou simplesmente porque entendem e querem, em conjunto, superar mais essa fase juntos.

Não é, de todo, uma fase necessariamente má, porque as fases como esta, de mudança - mudança de estado, de casa, de namorada, de emprego, de sítio -, só significam que estamos neste Mundo para dele levar um pedaço e não vivemos conformados ao mediano e metemos as mãos na massa. If you haven't tried, you haven't lived, por isso, a tentativa é tudo e apenas temos de assegurar que demos tudo, fomos bem fundo, para seguirmos em frente com a consciência tranquila e serenos que somos realmente bons míúdos e grandes homens. Homens que continuam a partilhar cada momento juntos, com o que cada um leva para esse momento, com uma alegria incontível e indisfarçavel, sinónimo que gostamos mesmo daquele amigo, precisamos mesmo daquelas palavras de apoio ou simplesmente precisamos apenas que ele venha conosco apenas porque lhe pedimos para vir.

Por tudo isto, a expressão "estamos juntos" continua, felizmente, a fazer todo o sentido e venham mais fases más! Mas venham também as boas, porque a vida é boa demais para ser perdida nestas pedras que se vão atravessando no nosso caminho. Como dizia o outro, guardamo-las todas e construímos um castelo, de preferência para, entre as ameias, alvejarmos novos alvos e novas conquistas :)

Beijinhos e abraços a todos e até breve, como sempre.

Roger


terça-feira, 23 de novembro de 2010

parabéns Renata!

Mais um aniversário, mais um post! Desta vez a aniversariante foi a Renata, membro junior do grupo, imagine-se que fez apenas 20 anos!...

Os nossos 20 anos já lá vão (e isso viu-se pela diferença etária para a maioria dos presentes no aniversário de Sábado), mas o nosso espírito continua bem jovem e foi mais do mesmo.

Para quem não sabe ou não esteve presente, aqui fica a foto que assinala o momento.


Sábado foi também dia de manifestação anti-Nato e, concorde-se ou não, é sempre agradável e construtivo observar os ajuntamentos de pessoas, ainda para mais quando essa manifestação é no centro de Lisboa, o que possibilitou uma passagem pelas tasquinhas tão acolhedoras junto à Av. da Liberdade, ao Coliseu, a Ginjinha, Bairro Alto, Chiado, Rossio... Pena que só eu e o Cacá tivemos a verdadeira raça, enquanto uns jogavam mini golfe e outros faziam outra coisa qualquer.

Seguiu-se, então, o jantar da Renata, com pizza, frango e cerveja com fartura! Daí fomos até ao Solar da Ribeira, fazendo lembrar os tempos de Loft :) e terminámos a noite, classicamente, no Lux, onde terminámos a dançar hip hop e reggae.

Até a uma próxima,
bjs e abraços,

Pedro
Roger

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Parabéns Nandinho!

Muitos PARABÉNS Fernando Marques! Hoje é o teu dia e, como tal, aproveitamos para te desejar um dia óptimo, dentro da normalidade possível e que em breve festejemos isso em grande!

Mas mais que um dia feliz, desejo e desejamos que em mais um ano de vida conserves esse sorriso e simplicidade tão cativantes, que mesmo em pijama em casa a jogar CM, na festa mais luxuosa, em Sintra nas Caves, em Odeceixe, com a maior zaina, a ver o FCP, a ver-te encostado às paredes do Bairro Alto :) no SW, no Algarve, em Avis, em Madrid, na TAP, em Bora Bora, na Argentina, em Floripa ou em qualquer outra parte do mundo, em todas as festas que estamos juntos, todos os jantares, todos os cinemas, todas as noitadas caseiras e outros infindáveis programas que já fizemos e faremos juntos, continuemos a ver-te sempre e muito feliz!

Que concretizes tudo aquilo que sonhámos quando eramos putos e agora vamos concretizando à medida que nos vamos tornando meninos grandes. Muitas felicidades!!

Beijos